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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O que de fato nos importa, do que precisamos?



"...De que mais precisa um homem senão de um amigo pra ele gostar, um [amigo bem seco, bem simples, desses que nem precisa falar -- basta olhar -- um desses que desmereça um pouco da amizade, de um amigo pra paz e pra [briga, um amigo de paz e de bar ?
E enquanto passando, enquanto esperando, de que mais precisa um homem [senão de suas mãos para apertar as mãos do amigo depois das ausências, e pra bater nas costas do amigo, e pra discutir com o amigo e pra servir bebida à vontade ao amigo ?..." Vinícius de Moraes

O Poetinha sabia das coisas!
Pessoas que nos são caras, as queridas pessoas que fazem parte de nossas vidas e importam mais do que possam imaginar, nossos amigos preciosos que tudo sabem de nossas vidas e sabem ouvir e sabem calar.
Aqueles que só aparecem de vez em quando com um telefonema mágico, preciso, na hora certa de nos fazer lembrar algo que estava esquecido ou oculto pela sombra dos acontecimentos, e nos faz lembrar de quanto ríamos antes em outros tempos e nos faz reaprender a arte do sorriso fácil.
Nossos amigos poucos e sinceros, que construíram ao redor de nós cidades, países de imagens sólidas de etapas de nossas vidas, e ao olhar para elas nos reencontramos inteiros.
Nossas estórias, assim como nosso ser histórico está escrito nestas paisagens das coisas que nossos queridos amigos e parentes sabem sobre nós.
Saímos um pouco de cena, viajamos, mas deixamos entregues nas mãos de nossos amigos a guarda de tudo que nos é mais caro.
Sabemos que estão aqui, de prontidão para tudo que for preciso, basta um chamado e lá estão eles de plantão eterno para o que precisamos.
Vamos e levamos no coração todos os que amamos, e assim estamos sempre juntos nas viagens alegres, nas viagens da vida nem sempre tão fáceis, nas viagens da alma muitas vezes complexas e enigmáticas.
Um dia, quando Deus quiser, no retorno à Pátria Espiritual partiremos também numa grande viagem da alma, para territórios novos, cheios de novos desafios e nossa alma ainda será a mesma, como ainda serão os mesmos os antigos e queridos companheiros de jornada, por isso , para mim o que de fato importa é a certeza de ter pessoas tão queridas, amáveis e leais ao nosso lado. Pessoas com quem podemos contar cada uma ao seu modo, com seu jeito de ser, agir e pensar.
Nessa mistura de tanta gente que nos cerca, o que me chama a atenção é que acabamos por ser uma grande família, onde o AMOR é o que nos fortalece e estrutura, fazendo das diferenças apenas um detalhe, e de fato é tudo que precisamos para nos tornarmos pessoas melhores neste curta vida. Beijos...






sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Mensagem do Baba, Dia de Sankranthi


Mensagem de Sathya Sai Baba para o dia 14 de janeiro de 2009:
O dia de Sankranthi marca a chegada dos grãos nas casas dos agricultores, que são o fruto do seu trabalho. Esse também é um apreciado dia de descanso, depois de um período do trabalho árduo, quando pode-se desfrutar de paz na mente. Sankranthi confere a paz e anuncia uma mudança bem-vinda ("Samyak kranthi iti Sankranthi").
Ele traz o contentamento interior nas pessoas. Ele produz uma modificação no estilo de vida. Ele gera pensamentos sagrados. Reze sinceramente pela prosperidade da humanidade. Você pode ser feliz somente quando o mundo for feliz. Há uma relação íntima e inseparável entre você e o mundo. Cante o Nome Divino.
Reze pela prosperidade do mundo e participe de atividades de serviço.
" É o nosso querido Mestre realizando mais um momento mágico da consciência de nossa realidade como um todo. Todos somos Um, e simplesmente não percebemos pela grande armadilha da ilusão que nos separa do outro pelo desamor. Um dia, aprenderemos a amar, e então poderemos realizar a proposta da nossa Alma. Beijos no coração de todos, e que haja mais paz entre os Mundos. Sonia..."

EU e TU...a dialética do respeito!




Como posso ver o outro se não consigo me enxergar?
A vida não é nada fácil, cheia de desafios, testes, encontros e desencontros. Principalmente no que diz respeito ao encontro entre a pessoa e si mesma e a pessoa e os outros. Conhecer alguém e relacionar-se é uma verdadeira viagem na qual muitas vezes entramos sem bússola e sem mapas. Então como seguir por essa estrada sem roteiro prévio e chegar vitorioso ao final feliz? Como pegar o roteiro que alguém já usou e deu certo para a sua viagem que é sempre inédita, diferente da do outro. Este é o desafio! Nas viagens comuns, urbanas ou para um país estrangeiro usamos os habituais artifícios: Levamos mapas, caprichamos numa língua estrangeira e nos guiamos por placas sinalizadoras nas estradas. Mas nas relações humanas, como pode ser essa viagem cheia de sinais equivocados, letreiros incompletos, mãos em vias que mudam sem aviso prévio. Esses sinais são indício de fracassos eminentes.
Na viagem para dentro de si, o Eu, e para encontrar o outro, o Tu, só há uma via possível, buscar dentro do próprio coração as vias certas, e munido destes elementos com amor e respeito aprender como se chega ao outro. E como se faz isso?
Com amor e respeito, com paciência para ouvir o que temos a dizer a nos mesmos e ao outro. Em relação ao outro se dá a mesma coisa, muita paciência e amor, e a humildade necessária para perguntar ao próximo como se chega lá, e com muito respeito alcançar a verdade do outro. São perguntas e mais perguntas, e suas respostas, que numa linguagem técnica chama-se DIALOGO!!!
Esse é o verdadeiro desafio do homem, transformar a relação entre pessoas em verdadeira relações humanas, onde possa existir entre todos a experiencia rica e significativa do ENCONTRO! Paz e Luz!!!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Fenix, a morte como um ato corajoso de auto-renovação


É incrível como temos tantos apegos!
São tantos que chegamos a ser apegados ao que nos faz sofrer, a quem nos faz sofrer, a nossa própria imagem velha e já desgastada, cheia de valores e formatos inúteis e desatualizados. Isso porque temos medo do novo que possa surgir, daquilo que ainda não passou pela aprovação afetiva das pessoas que são caras em nossa vida. Desse modo seguimos acumulando quilos de pensamentos negativos, atitudes desajustadas, frustrações acumuladas, restos de sonhos destruídos, vícios emocionais que arrastam correntes de carência e culpa.
Cobranças do que não fizemos, do que fizemos e não deu certo...levamos o mundo nas costas, cobramos dos outros e de nós as perdas sofridas, as lágrimas roladas e a vida que não foi vivida com alegria e satisfação. De fato, para muitos de nós, a vida de vez em quando pesa bastante, são as malas abarrotadas de sofrimentos prontos para ser usados como justificativas dos velhos hábitos e da falta de coragem para seguir com a vida e fazer as tão necessárias mudanças que nos enchem de medo, mas trazem a recompensa de felicidade e da auto-realização.
Ser feliz tem um preço, o preço da coragem e do enfrentamento de nossos piores segredos, carregados dos fantasmas da infância, de vidas passadas e de interpretações errôneas da vida. Mudar é tarefa para os fortes, não é coisa para quem quer tudo fácil e pronto, motivo que faz inclusive muitos clientes abandonarem a idéia de uma investigação terapêutica, ao se deparar com a árdua tarefa de conhecer-se para deixar para trás o que não serve mais, é como uma "morte simbólica" que dá direito a uma vida construída em bases mais justas e honestas, diria até mais éticas.
A Fenix, ave mitológica, era capaz de carregar em suas costas imensos pesos, e vivia por muitos anos, cerca de 500 anos, até que em certo momento tornava-se clara a necessidade de morrer, deixar-se ir. Ela então muito sabiamente construía sua pira funerária e entregava-se a esse ritual de renovação, ciente que era dos ciclos da vida, com seu inicio e fim, para um novo recomeço. Para isso deixava-se queimar, até o fim, para então renascer num ato único de esperança da continuidade da vida com seus propósitos renovados...
Os Mitos são plenos de uma capacidade de comunicar o fato emocional de forma simples e rápida, trazendo em si a clareza da comunicação dos sentimentos humanos, que faz atingir a alma de todos nós seja em que época for ouvido. Precisamos também de vez em quando nos livrarmos do excesso de peso, das cargas pesadas e desfavoráveis ao progresso, precisamos dizer adeus para coisas que foram importantes, sejam elas dores ou alegrias, e seguir com a própria vida fechando ciclos antigos, para começar novos ciclos.
Quando pensei no nome desse Blog essa idéia me ocorreu,como uma fenix, rsrsrs, o outro Blog morreu, e deu lugar a esse novo momento, com semente frágeis, mas que muito me alegrou plantar. Nossa vida é assim, e nós vivemos esses ciclos existenciais em eterno movimento de renovação. Eu como sou espiritualista, sequer encaro a morte como fim! Mas enquanto isso vamos renovando nosso ser e vivendo a vida com mais energia, alegria e menos malas para carregar...é sempre bom lembrar que ser feliz é nosso direito de vida. Paz e saúde!!!

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

O dia mais belo? Hoje...

"O que eu faço, é uma gota no meio de um oceano. Mas sem ela, o oceano será menor." (M Teresa de Calcutá)

O sentimento mais duro? O Rancor, o presente mais bonito? O perdão...


A coisa mais bela do mundo? O amor, A maior força que há? A Fé!

Cuide do seu jardim...Ame seu jardim

Inicio de ano, olhamos ao nosso redor, e o que vemos?

Nossa vida não é mera poesia, sequer conto de fadas no dia à dia. É muita luta e esforço, muita dedicação para poucos resultados, muita entrega para pouco retorno, um trabalho árduo para pouca recompensa, batalhas diárias contra carências e tristezas, lutas contra as muitas derrotas que sofremos, lágrimas sobre os sonhos que se perderam pelas duras circunstancias da vida, não é só poesia nem sorrisos. Mas é a vida que temos, comparo-a a um jardim, onde o jardim ao lado sempre nos parece mais bonito.
Meu avô João trabalhou muito tempo num horto, e eu apaixonada que era por ele, não perdia uma oportunidade para estar junto. Ele sabia cuidar das plantas e da vida com grande habilidade. Depois que ele construiu uma casa nova para minha avó, chegou a hora de fazer um jardim, e ele me deixava ficar entre a confusão da obra, ali sentada admirando, aquilo que aos poucos foi se arquitetando diante dos meus olhos. Tudo parecia um caos, e os jardins em torno do nosso eram mais bonitos. Mas aquele era o jardim do meu avô...e eu esperei.
Nossa vida também é assim, quando passa por mudanças, de inicio parece um caos, cheia de escombros e lixo, tal como aquele jardim, revirado entre pedras, terra, mudas de planta, matos arrancados...
Meu avô trabalhou com muita paciência e afinco durante meses, e devagar, o entulho foi saindo, e os buracos cavados no chão foram se transformando em canteiros, com sua terra escura e fresca cheia de pequenas plantas muito miúdas e sem graça. Eu queria saber porque ele não trazia as plantas grandes e já com flores, mas ele dizia que não adiantava, ela iriam cair, e ele estava preparando a terra, e queria vê-las crescer...
A gente também vai descobrindo isso aos poucos na vida, não adianta apressar o amadurecimento das coisas, nem se revoltar contra a nossa própria natureza. Nosso crescimento é lento, mesmo quando é bem cuidado, e continua pela vida sempre. É difícil, mas necessário respeitar os ciclos da vida, eles vão nos dizer quando estamos prontos, se desrespeitamos isso geramos desamor e sofrimento.
Aos poucos, ao passar das estações as pequenas plantas foram crescendo, e os canteiros ganharam arremates e contornos, minha avó pediu para plantar as violetas embaixo das plantas maiores, logo as lindas violetas...mas, era para que elas pudessem ficar protegidas do sol e vivessem melhor, de acordo com a sua natureza. Meu avô, fez milagres no jardim, enxertando flores de cores diferentes, e fez em um mesmo pé ter três tipos de hibiscos...
Não se pode ter um jardim bonito, nem uma vida boa e feliz, se não houver um cuidado, uma disciplina cuidadosa, um olhar atento ao que precisa ser tratado. Nós e o jardim somos vida, precisamos de cuidados amorosos, para que sejamos o melhor que pudermos ser, o mais aconchegante que pudermos ser.
Não pude desfrutar do convívio com meu avô por muito tempo, mas seu jardim ficou muito lindo, e quando ele partiu, havia um canteiro florido de Copos de Leite, totalmente abertos naquela noite e vivos na minha memória até hoje, como um símbolo do esforço que é preciso fazer para construir algo que seja o mais belo para nós, e para quem amamos.
Hoje, me empenho em plantar o jardim da minha vida, e sou uma colaboradora no jardim dos outros. Posso afirmar que cada jardim, como a vida de cada pessoa tem a principal beleza vinculada a sua singularidade, a jeito próprio de cada um de nós. Muitas vezes achamos o jardim do próximo mais bonito, mas é uma ilusão crer que se tornou assim por acaso, ou pura sorte. Talvez não seja tão belo assim, ou você estava distraído e não viu o trabalho que deu para ficar pronto!
Mas para terminar, só quero deixar registrado que é perda de tempo olhar o jardim alheio e ficar se lamentando pelo que você não tem. Todo belo jardim se não for cuidado fica em ruínas, e todo jardim em ruínas pode ser lindo um dia, trata-se de ser humilde o bastante e aceitar que nem o jardim, nem nenhum de nós é uma obra completa, portanto cuide do seu jardim...ame seu jardim...bjus





sábado, 3 de janeiro de 2009

Homenagem as pessoas queridas que passaram pela nossa vida...


De vez em sempre vamos lembrando de pessoas queridas, queridos parentes, amigos, vizinhos, gente que estava sempre por perto, ou que morava logo ali na esquina e que de repente não vemos mais. Onde moro, por exemplo passava um velhinho bem velhinho que mancava de uma perna com seu cachorro velhinho que também mancava de uma patinha...eu olhava para ele e registrava os indícios de uma cumplicidade cheia de silêncios e companheirismo e hoje não vejo os dois por aqui, mas eis que surgem agora em minha lembrança, meus amigos secretos que talvez nem me vissem ali na calçada.
Alguns amigos queridos que fizeram parte de minha vida e repentinamente partiram, deixando para mim saudade e gratidão, pelo tanto que me ensinaram e construíram uma parte do que sou. Minha querida amiga Alexandrina, com seu sorriso fácil e suas atitudes completamente desapegadas e milagrosamente curativas, Callile meu grande Mestre um terapeuta que transformou-se em amigo, Franz Victor um amigo que tornou-se terapeuta.
Clientes que passaram pelo meu convívio nesses muitos anos como Psicoterapeuta vendo o milagre de transformação dos mesmo. Gente que passa por nós e marca nossas vidas seja porque acertamos com elas ou porque erramos, porque aprendemos a ser melhores pessoas ou porque perdemos o passo levando a reflexões que geram mudanças.
As pessoas passam por nós exatamente como as águas dos rios, fazendo imperceptivelmente uma mudança que só conseguimos ver depois...e assim vamos mudando e nunca somos o mesmo depois de alguns encontros na vida. Somos quase como as pedras rolados nos leitos, que vão se embelezando pelo atrito silencioso da agua e do vento das convivências e da intimidade, um trabalho artesanal e interminável de aprimoramento e amor...

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

O copo de água está meio vazio ou meio cheio? E para você como está?


Além da agua nos limites do copo, o que cabe ai dentro?

Além da nossa imaginação ilimitada cabem nossos valores e a consequente forma como interpretamos a vida.

Dependendo de nossas experiências podemos achar que o copo está meio vazio, e nos lamentarmos muito sobre o fato da vida ou de alguém nos oferecer um mísero copo de agua meio vazio, incapaz de saciar a sede de um pobre mortal. Podemos ainda nos sentir ofendidos e carentes pelo fato de ninguém haver se preocupado com isso ou ainda sofrermos antecipadamente por achar que é possível que a metade que falta nos fará sedentos ou doentes pela sua falta. Isso pode gerar um mau humor e irritação com a vida por nos sentirmos traídos pelo que nos foi tirado, ou nos azedar o dia, a semana, o ano e quem sabe a vida toda, caso recebamos sempre copos de agua incompletos!

Tem gente que verá diferente e dirá que o copo está quase cheio de agua, que é mais do que precisa, e sentirá gratidão pela vida e pelo que já está recebendo no momento. Talvez desenvolva o sadio hábito da esperança e lute se preciso for pelo que faltou no momento. Se achar que já é o bastante, possa compartilhar sua parte com outros e descobrir a gloriosa experiência da troca entre pessoas. Achando que está quase cheio não viverá o terrível desgaste que a ansiedade traz por ter que suar e cansar pelo que falta, e assim não sinta tão dura a luta pelo que precisa ter, pois falta somente a metade...

Assim somos nós, vivemos experiências que vão se cristalizando e trazendo seus respingos para o cotidiano em forma de hábitos e valores que se refletem em atitudes, ações e reações que moldam o significado daquilo que vivemos, e o jeito como vamos interpretando a vida e seus desafios. Na prática isso se reflete no peso da "mala" que carregamos, pois está em todas as experiências e sentimentos que vivemos, inclusive naquela voz que soa baixinho em nossa cabeça nos encorajando ou nos sabotando em nossa intenções. Sendo assim a cada desafio vem junto o estigma dos valores que nos acompanha como uma sombra silenciosa. Podemos dizer quase o tempo todo, estou me esforçando e já consegui melhorar um pouco ou mato de me esforçar e não saio do lugar, estou me transformando na pessoa que quero ser ou serei infeliz para sempre, e assim vamos num sem fim de situações.

Só para terminar essa conversa bem, que tal saber que apesar de trabalhoso podemos mudar os valores e o foco da nossa visão? Não somos prisioneiros das experiências vividas, somos livres para escolher e mudar, se você aceitar o convite, que tal responder a pergunta acima: Para você, como está o Copo de água?

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Gentileza gera Gentileza!









GENTILEZA...GERA...GENTILEZA


Imagine se pudéssemos, respirar assim: inspiro gentileza, exalo gentileza...e assim tudo ao nosso redor estaria repleto desse carismático sentimento que aproxima pessoas, Verificar ortografiaapazigua emoções, alivia tensões,perdoa os erros, diminui competições, desfaz mal entendidos, divide o pão, diminui o tom, abaixa o dedo no rosto do próximo...gentileza, palavra bendita, cheia de graça e graciosidade.


Para ser possível que isso aconteça é preciso começar a gentileza consigo próprio diminuindo o ritmo violento das emoções destrutivas, ouvindo o que a alma diz baixinho, cedendo um pouco as inúmeras cobranças exigentes do ego, perdoando as próprias falhas, voltando atrás naquela decisão precipitada ou egoísta, aceitando-se nas suas próprias limitações, amando-se na sua singularidade e fragilidade humana, rindo de si mesmo...sendo gentil com as próprias dificuldades aceitando o tempo que precisam para chegar a sua resolução.


Enquanto trabalhamos isso em nós, vamos nos capacitando para aceitar o outro e desenvolver um estado de gentileza natural, leve e espontâneo, bem diferente do simples ato de ser educado, o que para começar já é muito bom! Gentileza é amor e respeito a nós, e aos outros, as coisas que nos cercam, ao planeta que vivemos.


A foto acima é do Profeta Gentileza, que um dia sentiu-se tomado por uma vontade suprema de propagar esta ideia de canto em canto, declamando seus versos de amor ao próximo. Muitos o consideravam um louco, o que fez com que tivesse algumas passagens pelo Hospital Psiquiátrico. De fato falar de amor, bondade, compaixão e gentileza pode bem parecer loucura, mas é loucura de amor, e eu espero que essa loucura "pegue" e nos faça a todos malucos beleza, ou melhor, malucos gentileza.