Páginas

terça-feira, 14 de abril de 2009

AMAR O PODER OU O PODER DE AMAR?


"Há pessoas que amam o poder, e outras que tem o poder de amar" Bob Marley
UAU! É isso ai!
E, o mais legal, é que não é sopa de letrinha!
Amar o poder é errado? Sei que não é politicamente correto dizer Dizer SIM EU AMO O PODER! Até porque "poder" desperta sentimentos variados e até antagônicos.
Mas vamos combinar, as vezes dá um imenso prazer quando sentimos que fomos lá e conseguimos conectar com nossa capacidade de realização. São momentos especiais que acontecem, fruto de um contacto com nossa fonte de poder pessoal.
Vem em seguida, a grande satisfação de ver que o esforço produzido pela ação concentrada gerou um resultado positivo e favorável. Deve ser isso que sentem os jogadores quando marcam um gol!
Talvez pudéssemos considerar que há um tipo de poder que corresponde ao Eu, nosso self ou alma. Fonte de vida e saúde, que nos arrebata em motivação, nos encoraja para sair do fundo do poço (quem não cai nele de vez em quando?) Que traz o signo da persistência, por exemplo, quando um professor vai até a ultima gota de paciência para ensinar ao aluno que tem dificuldades para aprender, e vê o resultado positivo no final de sua empreitada. Ou qualquer um de nós que luta na direção de dar um sentido maior aos nossos projetos, ou trabalhar em prol de uma causa, por mais difícil que possa ser.
Imagino que existam milhões de pessoas laboriosas e tão poderosas por aí, fazendo sua parte no universo, sem sequer dar-se conta do PODER pessoal que está envolvido em suas ações desinteressadas e espontâneas. É o amor em andamento, que se faz poder, trazendo as mudanças mais importantes, seja na vida pessoal, ou no social.
Existe um outro poder que se movimenta diferente, pois está vinculado a posse, ao domínio e a subjugação. Ele afeta as pessoas como se fosse uma droga, causando euforia, mania de grandeza, em alguns cria um estado alterado de consciência que faz a pessoa acreditar que o mundo gira em torno dele, outros desenvolvem paranóias constantes, crendo que existe um complô organizado para tira-lo desse status glorioso de "rei".
"Você sabe com quem está falando?" ou " Você não sabe quem é meu pai!" ou a tal carteirada fatal que derruba os pobres mortais do caminho, são as condutas naturais deste tipo de poderoso, e o pior que existem outras mais sutis.
Esse poder está ligado a parte superficial de nosso ser, o nosso Ego, persona, pequeno Eu, ou o nome que queiram dar. Tem relação com aspectos transitórios e fragéis, conectado a funções temporárias e efémeras, que pelo carater sedutor, (principalmente quando não nos conhecemos bem), assumimos por desconhecer, que ISSO que fazemos ou temos é o que SOMOS. Quando mais ligado nesse "poder", mas nos afastamos do Poder pessoal, ou alma.
Amar o poder e o aplauso que ele produz, pode ser viciante e danoso. A curto ou longo prazo vamos ver os danos deste desvio. Considero que o maior risco é o ir afastando-se, passo a passo do próprio centro do ser, perdendo-se cada vez mais do caminho de volta. Tirando os "papéis" que a pessoa desempenha ou sua voz de comando, não lhe sobra nada.
Quanto ao poder pessoal, podemos chama-lo de poder de amar, ou amor, ou capacidade de doar-se ou amar ao próximo como a si mesmo, amigo do amor, amantes do amor?! Ponha o nome que quiser, se for possível, ponha seu próprio nome: Fulano de tal amor...pode não dar ibope, mas é leve, curativo, regenerador, dá sabor a vida, recupera situações do passado, promove um futuro feliz, fonte de paz e de encontros inesquecíveis com as propostas de sua alma.
Beijos, uma linda semana, e meu desejo sincero que nossa Alma seja sempre o centro orientador de nossas ações, e que esse poder de amar seja aquilo que nos movimenta para saúde e para a alegria!

Nenhum comentário:

Postar um comentário